sábado, 24 de agosto de 2013

Catorze...quinze!



Tudo bem eu não saber o que quero para o futuro? Tudo bem eu sempre correr dessa pergunta? Tenho catorze e não tenho medo. Desde os meus quatro me perguntam isso. Não,eu não sei o que "quero ser quando crescer". E pra quê pressa? Se eu tenho catorze,me deixe viver como quem tem catorze. Quando tiver dezessete eu penso sobre isso. Em quinze dias terei quinze anos,as coisas começam a mudar depois dos quinze. Então me deixa nos quatorze. Já "amadureci" antes dos tempo,segundo meus pais,então não me apressem mais. 
Deixa eu ficar aqui enquanto há por onde andar, enquanto a música ainda toca e entre uma pausa ou outra,eu vejo o sol nascer ou se pôr.
As incertezas e dúvidas vagam por aí,aceitam elas quem quer. Eu tenho algumas delas comigo,então vai...compreenda-me; eu só tenho catorze. Sem pressa. Sem medo. Sem receio e insegurança. Meu pai sempre me diz "as coisas certas acontecem na hora certa". Tudo é certo,mas isso não imune a sua e a minha incerteza. Elas vem e vão. Assim como tempo,bem como os segundos,minutos,horas...e os anos. E antes que seja tarde demais,me deixa respirar com calma enquanto ando por aí. Um dia vou sentir saudades disso. 
Não sei que profissão quero seguir. Mas isso tem mesmo uma real importância agora? Talvez sim,talvez não. Independente da resposta que você me dará sobre isso,deixo claro aqui as opiniões de quem não conhece a vida: tudo importa,ao mesmo tempo que nada importa. A vida está aí,e as outras chances também. Os passos que me levam são os mesmo que retornarão. Tudo depende da sua percepção,mas às vezes depende também da sua opção.
Não me precipito mais. Não dá mais. Só com catorze e já me prendi à quatro paredes. Deixe-me aproveitar a música.